quarta-feira, 10 de julho de 2019

Novo Centro: Engenharia e "Custo Quase Zero"?


Assisti ontem a entrevista que circula na internet concedida pelo chefe do SETTRAN, Brenno Lima, em que o entrevistado afirmou que existe projeto de engenharia para o “Novo Centro” e que o custo das intervenções seria “quase zero”. 
O projeto de engenharia que se questiona não é aquele referente à planta das pistas, com a implantação de canteiros, guias, etc. O projeto de engenharia que se cobra é aquele referente à engenharia de trânsito daquela área do centro, em que dados do tráfego de veículos automotores foram previamente coletados nos momentos de pico e em que as características dos fluxos de influência foram analisadas para subsidiar a equação matemática, cuja interação das variáveis será igual a zero, ou seja, o projeto técnico que chega à conclusão matemática de que as alterações realizadas irão facilitar o fluxo de veículos naquele local. Este projeto de engenharia de tráfego não existe, repito. 
Também não se pode admitir a fala de que o chamado “Novo Centro” tenho "custo quase zero” para o erário. Dizer isto é subestimar o dinheiro público.Mesmo que grande parte das alterações no trânsito tenha sido realizada diretamente pela Prefeitura, não é possível crer que aqueles dois semáforos, a substituição do pavimento, a instalação de canteiro, guias, quebra-molas e os vários dias de trabalho, etc, não tenham custado algumas dezenas de milhares de reais para o contribuinte monlevadense. E qualquer soma que ultrapassar o milhar de real ficará bem longe de zero.

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