De forma muito parecida com o que ocorreu o ano passado, neste ano ainda não choveu. É preciso relembrar que a estiagem do ano passado resultou em racionamento de água em várias cidades vizinhas e em queimadas generalizadas nas matas do entorno de João Monlevade, que só não está em alerta hídrico porque o atual governo é inoperante em todas as áreas, sobretudo, na pasta do meio ambiente.
Pelo que pude observar, o vital fenômeno climático chamado pelo INPE de Zona de Convergência do Atlântico Sul, que é aquele imenso corredor de umidade formado, no verão, desde o Amazonas, passando pelo Centro-Oeste, Minas, indo até o litoral do sul da Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo, ocorreu apenas no início de dezembro. É essa Zona de Convergência, caracterizada por aqueles sucessivos dias de chuvas, por aquela invernada de precipitações finas e intensas, que traz água da Amazônia para nossa região, além de outras. Quanto maior a frequência de formação da Zona de Convergência, maior é a transferência de água da Amazônia para o Sudeste. Quando a frequência diminui muito, o resultado é a seca.
Considerando o grande déficit hídrico do ano passado e o fato de chegarmos à segunda quinzena de janeiro na mesma situação é preciso que o Município deixe de ignorar a situação, passando a informar e a orientar a população sobre a necessidade do uso reacional da água, preparando-se para o ano, extraordinariamente, seco que muito provavelmente pode caracterizar a passagem de 2015. Para se ter uma ideia da situação... nesta semana, em pleno verão, Monlevade já registrou a primeira queimada do ano de 2015 (foto). Foi no bairro Recanto Paraíso.
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