Após muita relutância e expedientes evasivos, foi realizada
na quinta-feira da semana passada, na Câmara, a tão esperada audiência publica
do Hospital Margarida.
Quem esteve presente e esperava respostas para
questionamentos básicos como, “quem são os credores da atual dívida do Hospital”,
frustrou-se.
O que se viu foi um festival de argumentos falaciosos que
começaram com a citação de vários outros exemplos de hospitais que também se
encontram em crise, numa tentativa de se fazer crer que a grave situação do
Margarida e tão inevitável quanto a que ocorre Brasil afora, devendo, estão,
ser aceita, passivamente, por todos.
Faltou à atual administração do Margarida demonstrar, pelo
menos, um exemplo de hospital que tem apresentado alguma capacidade de superar
as crises do setor e projetar alguma luz no fim do túnel sobre o futuro de tão
importante instituição monlevadense. Isso,
ela não fez! No cenário obscuro em que se encontra, o Hospital de Louis Ensch
não precisa se espelhar em outros exemplos de crises, mas sim de superação das
mesmas.
Seja como for, não resta dúvida de que o maior responsável
pela atual crise do único hospital do Município leva o nome de Carlos Moreira,
o ex-prefeito que gastou 22 milhões de reais na tentativa de improvisação de um
delirante hospital de 100 leitos no prédio da antiga rodoviária. A explicação é simples: o custo de operação do pretenso e inacabado hospital Santa Madalena, para onde foi transferido o PA,
é tão, exorbitantemente, alto o que absorve a capacidade financeira da Prefeitura
em investir mais no Margarida.
Pesquisa do dia na Rádio Cultura: faz sentido a Prefeitura
gastar R$ 1.200.000,00, por mês, com o PA e apenas R$ 230.000,00 com o
Margarida? Liguem para a rádio e perguntem para o Moreira!
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