As dependências da Câmara estiveram apinhadas de gente
na reunião ordinária de ontem. Comerciantes fecharam suas portas mais cedo na
tarde desta última quarta-feira e se dirigiram à Câmara de Vereadores para
cobrar das autoridades locais soluções diante da onda de violência e criminalidade que atinge o Município
e que chegou a seu ápice, na semana passada, com a ocorrência do latrocínio que
vitimou o comerciante Inácio Alves Viana, de 57 anos.
Liderança do movimento fez uso da tribuna para exigir atitude por parte das autoridades e proclamou: “Não queremos morrer de morte
violenta. Queremos morrer de morte natural!”
Durante o ato, chamaram a atenção o embaraço e a
incapacidade de condução da situação por parte do presidente da casa, o
vereador Djalma Bastos, que foi vaiado pela multidão. Estranho é que, desta vez, Djalma não acionou a polícia para conter os manifestantes como ocorreu, recentemente, em reunião da Câmara de João Monlevade.
Irritados com apatia de Djalma, os manifestantes se retiraram
das galerias e se dirigiriam para rua, onde houve novo discurso. O vereador
Guilherme Nasser até tentou convencer a multidão a deixar a portaria da Câmara
e marchar rumo ao Fórum, mas foi repreendido pelas lideranças do movimento.
A multidão, então, se dispersou com a advertência de que, caso
soluções efetivas não sejam tomadas em relação à segurança pública no Município,
novas manifestações serão realizadas.
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