Recentemente, veio a público denúncia por parte do vice-prefeito de João Monlevade, Railton Franklin, no sentido de que repasses de honorários médicos pagos pelo SUS estariam sendo utilizados pela administração do Hospital Margarida para a composição de fluxo de caixa e o pagamento de fornecedores.
Não é a primeira vez que a administração do HM se envolve em indício de desvio de recurso público. Em junho de 2014, o Monlewood publicou matéria em que auditoria do SUS levantara suspeita de uso indevido de recursos públicos no HM.
Ainda segundo Railton Franklin, o hospital apresenta, atualmente, déficit mensal no valor de R$ 500.000,00 e dívida consolidada de R$ 8.000.000,00.
É, realmente, incrível como o Hospital Margarida tem aumentado, sistematicamente, seu déficit mensal a partir da posse do atual administrador Ronaldo Alvarenga, apadrinhado político de primeira ordem do pai do prefeito de Monlevade, o ex-deputado Mauri Torres.
Ronaldo Alvarenga tomou posse do cargo de administrador do HM em fevereiro de 2015, percebendo duas remunerações para tal, um salário pago pela casa de saúde e outro pago pela Secretaria Estadual de Saúde. Segundo audiência pública realizada em junho de 2015 na Câmara, o déficit mensal do Margarida, então, era de R$ 155.000,00. Com apenas 1 ano como administrador do HM, Ronaldo Alvarenga já elevou o déficit mensal da casa de saúde, de 155 mil, para os atuais 500 mil ou meio milhão de reais.
Em outras palavras, em 12 meses, à frente do Margarida, o afilhado de Mauri mais que triplicou o déficit daquele hospital.
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