João Monlevade vive uma das maiores ondas de criminalidade de sua história, já tendo havido latrocínio de comerciante, tiroteios, arrastões e muitos roubos, furtos e arrombamentos.
A Segurança Pública é de competência estadual. Cabe ao estado de Minas promove-la. No entanto, existe muita coisa que pode ser realizada pelo município, com vistas a melhorar os índices locais de segurança pública. Um deles é a instalação do sistema de monitoramento por câmaras, também conhecido como Olho Vivo.
Ocorre que há um desinteresse muito grande na administração Torres de instalar o sistema de monitoramento por câmeras, que, apesar de absurdo, chega a ser compreensível em se tratando de governo tão contaminado pela idolatria do moreirismo.
O problema do moreirismo com o Olho Vivo é que, uma vez instalado e realizados os convênios de cessão das imagens para os órgãos interessados, tais como as polícias Civil e Militar, o Cartório Eleitoral ou o Ministério Público, por exemplo, a cidade passa a ser monitorada como um todo. Assim, além de registrar os crimes comuns, também passarão a registro os crimes e atos lesivos ao patrimônio público, os crimes eleitorais, os atos de improbidade administrativa, etc. Será possível, por exemplo, registrar imagens de vereador que incorre em abuso de poder político, fazendo mudança, em troca de voto no Residencial Planalto; de material de construção extraviado do DVO; de carro da prefeitura em lugar errado em hora errada; de funcionário público pedindo voto em horário de expediente e tantas outras coisas. E isso o moreirismo não quer.
O moreirismo detesta fiscalização, porque com a fiscalização não dá para fazer coisas como o Hospital Santa Madalena, ou seja, injetar mais de 22 milhões de reais no bolso de empreiteiros em troca de nada para o povo.
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