Considerando que Moreira perdeu muito espaço na imprensa
escrita local, não é de causar espanto
que jornal “O Celeste”, que até pouco tempo, publicava fotos deformadas da cara
do ex-prefeito, acompanhadas das mais odiosas matérias, agora, queira lançar
sua candidatura a 2016.
Vamos, então, recordar um pouco da era Moreira.
Dentre os vários problemas que Monlevade vivencia,
atualmente, dois se destacam: falta d’água e Sistema Municipal de Saúde.
A rádio Cultura, por motivo óbvios, não cobre nem divulga
mais a recorrente falta d’água em vários bairros da cidade, como já fez em
outras situações, mas quem convive com o problema sabe que o sistema de
abastecimento d’água em Monlevade se tornou um copo furado. Aliás, se nunca
tivesse se utilizado da rádio Cultura para manipular a vontade popular de
acordo com seus desejos eleitorais, jamais teria sido eleito prefeito de João
Monlevade. E se não fosse Moreira, seria outro, visto que o único interesse que
Mauri tem na rádio é que ela seja utilizada, eleitoralmente.
O DAE é uma autarquia municipal que goza de independência
financeira e deve executar a prestação do serviço público de tratamento e de distribuição
de água, provisionando seus investimentos, ou seja, se determinada adutora, com
determinada vida útil é instalada hoje, o DAE também já deve, dentro de seu
planejamento orçamentário, provisionar recursos para que, finda a vida útil da
adutora, ela seja substituída. É assim que se evita o sucateamento da rede que,
invariavelmente se traduz em imenso desperdício e ineficiência do sistema.
No entanto, numa medida populista para se reeleger-se,
Moreira instituiu a eleitoreira “taxa mínima”, isentando grande parte da
população do pagamento pelo consumo d’água tratada e fluoretada. Naquele
momento o povo adorou, porque era menos uma conta a pagar no fim do mês e
Moreira foi reeleito. O DAE então teve que funcionar sem receita própria.
Resultado: o DAE perdeu sua capacidade de investimento e foi se sucateando. Resultado:
falta d’água. E ainda hoje, mesmo depois
de revertida, o DAE ainda não se recuperou daquela medida eleitoreira e populista
de Moreira, classificada como Renúncia Fiscal e, expressamente, vedada pela Lei
de Responsabilidade.
A verdade é que, antes da “taxa mínima” não se faltava tanta
água, em Monlevade, como ocorre atualmente. Se falta água no seu bairro,
agradeça ao Moreira.
E na Saúde, toda essa problemática que também se percebe
hoje é outra herança dos governos Carlos Moreira, que gastou mais de 22 milhões
de reais na adaptação do prédio da antiga rodoviária num pretenso e inacabado
hospital, desenhando o atual sistema de saúde, que se demonstra, hoje,
completamente, inviável.
Monlevade precisa é do antídoto para tudo isso que vive e não de mais uma amarga dose do mesmo veneno. Moreira nunca mais, até porque ele se encontra inelegível para os próximos 30 anos.
Monlevade precisa é do antídoto para tudo isso que vive e não de mais uma amarga dose do mesmo veneno. Moreira nunca mais, até porque ele se encontra inelegível para os próximos 30 anos.
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