Certamente, Monlevade viveu o maior boom
imobiliário de sua história nesses últimos 10 anos. Prédios novos pipocaram por
todos os pontos da cidade e centenas de unidades foram disponibilizadas para o
mercado. E na lógica da irrevogável lei econômica da oferta e da demanda, diante do aumento da oferta, os
preços deveriam cair. Deveriam...
Mas, em João Monlevade , outra variável também pesa sobre
o mercado imobiliário. O nome dela é a cobiça. O construtor gasta 170 mil reais
para produzir um apartamento de 3 quartos , mas quer vede-lo por 400 mil. O
sujeito quer construir um prédio apenas e já ficar multi milionário de uma vez!
Quitinete alugada por 500 reais é um escárnio!Tudo isso é contra a realidade do
mercado e tem o nome de bolha, que poderia estourar sabe-se lá quando e como.
Só que agora, diante da retração econômica que já
afeta até a China, essa bolha tem que murchar. É preciso que o mercado compreenda
a nova realidade econômica e deixe a cobiça coletiva de lado, baixando os
preços. Os agentes imobiliários têm que compreender que é muito melhor, por
exemplo, alugar por 400 ou 500 reais um apartamento pelo qual se pedia 900
reais, do que mantê-lo vago. E quem demorar a perceber isso, vai perder ainda
mais dinheiro.
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