Segundo matéria publicada na edição
de hoje do jornal A Noticia, “devido ao emprenho de toda a equipe da
Administração Municipal e da Fundação Casa de Cultura, João Monlevade saiu da
pontuação 0,0 e avançou para 5,94 pontos, o que equivale a, aproximadamente, R$
120 mil de recursos financeiros para o ano que vem a serem investidos em políticas
de preservação cultura e patrimonial em nossa cidade”. Ainda segundo a matéria “
a diretora da Fundação Casa de Cultura, Claira Poliane Ferreira Moreira,
ressaltou ainda as excelentes expectativas para os próximos anos de trabalho, já
que tem sido dedicada atenção especial às entidades culturais da cidade, como
bandas, corais e congados, além do aperfeiçoamento técnico na área de
desenvolvimento de educação patrimonial junto às escolas da rede pública”...
Primeiramente, é preciso
esclarecer que fica muito difícil acreditar em “excelentes expectativas” para o
setor da cultura monlevadense, em meio a notícia de que o governo torresmista
cancelou a parceria que firmou com a UFOP para a realização do Inverno
Cultural.
Segundo, é preciso dar a César o que é de César. O ICMS Cultural é coisa que
se iniciou em João
Monlevade ainda nos idos de 2003, quando o contador Delci
Couto era presidente da Fundação Casa de Cultura.
Terceiro, considerando que o ICMS
é verba vinculada que deve ser empenhada na preservação do patrimônio histórico-cultural
do Município, ficou muito estranho na fala da atual presidente da Fundação Casa
de Cultura, Claira Moreira, a ausência de políticas publicas concretas voltadas para a
preservação dos bens culturais tombados pela Lei Orgânica de João Monlevade,
conforme se transcreve:
Art. 170. Ficam tombados, para o fim de preservação, e
declarados monumentos naturais, paisagísticos, artísticos ou históricos, sem
prejuízo de outros que venham a ser tombados pelo Município:
[...]
VIII - o conjunto arquitetônico e paisagístico da Igreja
São José Operário;
IX - o conjunto arquitetônico original da Fazenda Solar;
X - o prédio do antigo Cassino;
XI - o conjunto arquitetônico do antigo Colégio Estadual,
na Praça Ayres Quaresma;
XII - a fachada original do Bloco Administrativo do
Hospital Margarida;
XIII - o prédio do antigo Hotel Monlevade, hoje, Sindicato
dos Trabalhadores;
XIII - o prédio do antigo Hotel Monlevade;
XIV - o prédio do Hotel Siderúrgica;
XIV - o prédio do antigo Hotel Siderúrgica;
Será que o pessoal da Casa de Cultura não tem ciência do tombamento destes bens?É o que parece.
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